A tempos vivo errante. Mutante.
Nem me lembro mais a quanto tempo...
Sem lar, sem porto, sem raiz.
E mesmo assim me sinto presa.
Na moldura de um sonho.
Nos versos da saudade.
Na ciranda da esperança.
No terreno da emoção.
No louvor a outro corpo.
Nas redes do desejo.
Nas grades das expectativas.
No canteiro da ilusão.
Tecendo minhas próprias teias.
Desculpas e nada mais...
Auto-ilusão.
Vento e tempestade.
Adiando a vida real.
Fugindo, fingindo não enxergar.
Negando-me a acreditar e aceitar.
Que o único caminho é mudar.
Voltar a acreditar.
Soltar o controle.
Encarar o medo do novo.
Deixar ir, soltar, largar e entregar.
Parar com a resistência e ser pura aceitação.
Mudar a frequência. Emitir outra vibração.
Acreditar que tudo é exatamente como deve ser.
Crer. Voltar a viver por inteiro em mim. Minha própria vida.
Hoje queima em mim um clamor.
Da alma.
No corpo.
Do Espírito.
Que ConClama meu SER a ser livre.
De todo passado virtual e expectativa futura irreal.
E Voltar a viver no real.
O real.
Estou exatamente aonde preciso.
Vivemos para aprender e evoluir.
É preciso deixar fluir.
Aprender a amar. Conjugar.
Voando como pássaro no céu azul.
No silêncio de uma nuvem.
Na dança do vento.
Na chuva. No ventre quente.
Abrindo os portais do Oratório Sagrado.
Em paz. Conjuro.
Entropia e nova vida.
Energia atrai energia.
Sintonia e sinergia.
Pura Magia.
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