quarta-feira, 15 de julho de 2015

Culpa criada

Tire o peso das costas.
Já que o passado não podes mudar.
E toda essa culpa auto-imposta.
Pare de alimentar.
E comece a se perdoar.

E quando te apontarem o dedo.
E quiserem te fazer sentir culpa.
Lembra-te que precisas parar de se deixar manipular.
Por quem apenas deseja te machucar.
E nada de bom tem para acrescentar.

Porque precisas tanto agradar?
De quem não consegues discordar?
Pare de te mutilar.
E comece a se amar.
Deixando de monstros alimentar.

Larga de querer ser perfeita.
Apenas te aceita.
Vivendo bem com quem és.
E quando decidires finalmente se perdoar.
Você se libertará e tudo começará a mudar.

domingo, 12 de julho de 2015

Conflito interno.

Preciso resolver uma questão.
Porque em mim hoje brotou uma imensa contradição.
Dilacerada entre emoção e razão.
Prazer, culpa e compulsão.
Pensamento e ação.
Porque tanto conflito e divisão?
Se sei que o caminho é a aceitação.

Esmagada entre desejar e querer.
Tentando em vão compreender.
O que nunca terá explicação.
Vivendo prisioneira de minha própria negação.
Submersa em julgamentos, comparação e competição.
Através da busca pela perfeição.

Porque tanta resistência?
Sentenciando penitência.
Pura inconsciência.
Do que mais preciso é perdão.
Além de muito amor no coração.
Ou estarei a viver na auto-ilusão.
Ao repetir o padrão.

Para os extremos conciliar.
O mundo preciso parar de tentar controlar.
E com isso toda a minha energia gastar.
Além de me auto-sabotar.
E minha própria alma continuar a envenenar.
E do meu corpo preciso voltar a cuidar.

Para de fato a mim mesma curar.
Preciso a paz novamente encontrar.
Para inteiramente no presente estar.
E quando finalmente conseguir me aceitar e me amar.
Todo conflito interno hei de unificar.
Então a auto-consciência irei despertar.