quarta-feira, 24 de junho de 2015

Desabafo

Depois de tantas idas e vindas.
Foste.
Eu ainda estou.

Carrego um grito em silêncio.
e palavras não ditas.
Mal(Ditas).
Engolidas a força.
E ainda em processo de digestão.

Não pude dizer adeus.
Tive que muda ficar.
Calei meus sentimentos.
Chorei sozinha minha dor.

Mas não existem culpados.
Só o carma em ação.
Embora aceite e compreenda...
Ainda dói meu coração.

Mas tudo passa.
O tempo lava, limpa e cura.
Pra frente sigo.

Adeus. A Deus te entrego.
Sejas feliz. Serei também.



Inconstância

Sabes porque te rejeito? Porque não quero amar alguém como eu... E dói demais me enxergar em você... Mas, porque te desejo tanto... Isso eu não sei dizer, falar, aceitar... apenas sinto.

Cada vez que te vejo, me apaixono outra vez.
É quando a magia acontece, tudo estremece e aquece.
Todo o resto fenece. E eu flutuo...

Te toco, meu corpo enlouquece.
Estremesse.
Te quero. Mas não aceito.
Rejeito.
Nego.
Quero fugir...

E fora do eixo é claro que adoeço.
Pereço.
Perto de você e longe de mim.
E assim...

Tudo explode.
Machuca.
Transborda.
Derrama.
Inflama.
Queima.

Chove aqui dentro.

Lágrimas que afogam.
Lavam, limpam e levam embora...
O que precisa ir.
Curando feridas.
Provenientes das partidas...
Perdas e fins.

Mas nada posso fazer, além de aceitar o que a vida me dá.
E entender que tudo que começa tem fim.
E isso não necessariamente é ruim...

Preciso aprender sempre a voltar pra mim e me integrar,
Para os opostos em mim conciliar e assim...
Poder um dia AMAR E ACEITAR.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sendo Voz.:.Muda

Não adianta passar a vida inteira fugindo e engolindo sapos...
Para evitar conflitos e atritos...
Ou por medo de rejeição e desaprovação.

Mas o quê pode ser pior do que viver numa prisão de medo?
Algumas coisas precisam ser ditas...
Embora não queiramos as consequências de dizê-las...

Mas como calar aquilo que faz a alma sangrar?
É preciso expurgar...
De nada adianta reprimir o que precisa sair...

E algumas vezes para se voltar a respirar.
É preciso afastar.
Para com o tempo poder reaproximar.

Porque algumas relações,
Embora difíceis...
São pra sempre.