quinta-feira, 27 de julho de 2017

Tempo de seguir

Falta tempo.
Sobra pressa.
Super abundam preocupações.
Sobram expectativas.


Prisioneiros do futuro?
Ou escravos do passado?
Da saudade que dilacera.
Da culpa que corrói.
Da mágoa que ainda dói.


Dos tempos idos que não voltam mais....
E desse amanhã perfeito que nunca chegará...
Chega!!!
Quero saborear o presente.
Viver intensamente.


Sentir o corpo pulsar.
A alma dançar.
A mente calar.
E meu coração voltar a escutar.


Em presença estar.
Desperta,

aCORdada.
Centrada.
Em mim mesma.


Fora do tempo.
No eterno agora.
Verdadeira vida vigora.
Temos todo o tempo do mundo...

domingo, 23 de julho de 2017

ReConstrução

Cortei-me em pedaços.
Quando decidi em torno de ti orbitar.
Separada do Todo, segui.
Sofri.
Me perdi...

Mas enfim compreendi.
Parte de mim quis ficar,
Outra parte resolveu despertar.
Me liberar.
Agora busco, outra vez, me inteirar.

Por hora, de tudo isso, me afastar.
Sem meus sentimentos negar.
Permitindo ao tempo trabalhar.
E a Força Maior, tudo entregar.

sábado, 15 de julho de 2017

Mainha

Imenso coração.
Pura intuição e emoção.
Sem muita explicação e erudição.
Apenas amor.

Nessa inocência pueril.
Habita uma mulher forte e batalhadora.
Meu amor, minha querida.
Minha mãe.

Portal sagrado.
Por onde encontrei a vida.
Presente de Deus.
Pra mim és especial, única e insubstituível.


Para Mainha,
Te amo tanto que nenhuma palavra jamais traduziria meu sentimento real,
Felicidades por mais essa primavera.




quinta-feira, 6 de julho de 2017

Visita da tristeza

Te peço em oração.
Deus que habita meu coração. 
Renova meu ser.
Através da lágrima sagrada que lava, limpa e cura.
Meu coração conJura.

Lágrimas que correm e escorrem

Deixo-as escorrer e deslizar.
Acolho-as pois sei que as devo aceitar.
Pois guarda-las seria a mim mesma negar e ignorar.
Fenecendo, por fingir apenas para agradar.

Lágrimas dançam e percorrem minha face.

As vezes a tristeza me inunda...
Mas até a tristeza pode ser fecunda.
Pois brota de minha natureza mais profunda.

Lágrimas brotam e me banham, lavando-me a face.

Tudo que preso em meu peito ainda está.
Precisa sair, bradar e gritar.
Para finalmente minha alma poder lavar.
E as feridas, ferimentos e mágoas poder curar.